Entenda como ODS e ESG estão ligadas e porque o setor público é essencial para o cumprimento de metas mais sustentáveis
Que as questões ambientais se tornam cada vez mais preocupantes, não é novidade. Nos últimos anos, o cenário global tem direcionado sua atenção para a sustentabilidade e a responsabilidade social, que estão refletidas nas agendas internacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), e nas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) – traduzida livremente – adotadas por empresas em todo o mundo.
Em outras palavras, as corporações estão olhando atentamente para os impactos ambientais, sociais, éticos, financeiros e emocionais e desenhando, na medida do possível, estratégias tangíveis baseadas nesse cenário. É com esse direcionamento que especialistas de algumas áreas específicas, como Engenharias, Agronomia, Geociências, Tecnologia e Design de Interiores, entram em cena com as melhores soluções.
Contando com a expertise dos profissionais, é possível transformar ações internas das empresas em pontos específicos, como revisar políticas e práticas de gestão e priorizar a saúde e segurança do trabalhador. Como consequência, as mudanças refletem em outras questões, que passam a ser acompanhadas mais de perto para seguir o novo caminho sustentável, como realizar uma avaliação ambiental e social mais detalhada, verificar gestão legal e regulatória, aderir um design sustentável, energias renováveis e eficiência energética, controlar o uso eficiente dos recursos naturais, rastreabilidade da cadeia de valor, produção orgânica, obras sustentáveis e muito mais.
Por exemplo, especialistas em engenharia e agronomia podem incorporar práticas sustentáveis em seus projetos e operações com materiais mais ecológicos, planejamento urbano sustentável, gestão eficiente de recursos hídricos e implementação de tecnologias inovadoras que minimizem o impacto ambiental.
O Crea-SP é signatário da Agenda 2030 desde 2019, e desde então tem implementado uma série de iniciativas para cumprir com as ODS estabelecidas, reforçando a importância da integração desses conceitos à prática dos profissionais registrados com a programação de eventos e conteúdos especiais. “O Conselho tem um papel fundamental na promoção e fiscalização das práticas sustentáveis. Além de garantir que os profissionais adotem soluções sustentáveis e inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, incentivamos e oferecemos iniciativas direcionadas que apoiem essas ações”, destaca a presidente do Crea-SP, Eng. Lígia Mackey.
O Conselho faz sua parte utilizando sistema de climatização com uso de gás que não é poluente; adotando a digitalização de documentos, utilizando combustíveis não-fósseis e reduzindo o consumo de descartáveis.
As campanhas de incentivo não ficam de fora e dá para destacar a criação do Comitê Gestor do Programa Mulher, da Comissão Especial de Igualdade de Gênero e Diversidade e da Comissão Permanente de Acessibilidade, que realizam eventos temáticos de conscientização e capacitação sobre essas frentes. O Crea-SP ainda soma forças para viabilizar, por meio de parcerias e elaboração de relatórios técnicos, a base para projetos de promoção de cidades inteligentes e sustentáveis, assuntos que pautaram, caso do Fórum de Políticas Públicas, realizado neste ano, pelo Conselho.
